quarta-feira, 13 de julho de 2011

Importância do aleitamento materno

Já a amamentação exclusiva com leite materno durante os primeiros seis meses de vida protege o bebê de diversas doenças (inclusive a longo prazo, já na fase adulta), tais como diabetes, infecções respiratórias, otite, alergias, diarréia, infecções urinárias, cáries e má oclusão dentária e outras doenças. Entre 2003 e 2009, a coleta de leite materno aumentou em 56,3%. Existem, atualmente, 200 bancos de leite espalhados pelo país. 

As campanhas do ministério contribuíram para o aumento no número de doadoras de leite humano – subiu 88,4% em cinco anos, passando de 60,4 mil mulheres, em 2003, para 113,8 mil, em 2008. A Rede Brasileira de Bancos de Leite Humano (RedeBLH), criada em 1985, é considerada pela OMS a maior e com tecnologia mais complexa do mundo. O Brasil repassa conhecimento sobre controle de qualidade e processamento de leite materno para 22 países da América Latina, Caribe, África e Europa.

Em 2008, o Ministério da Saúde criou também a Rede Amamenta Brasil, que visa ampliar a troca de informações sobre aleitamento materno, capacitando os profissionais que atuam nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) para que se tornem multiplicadores. A rede possibilita ainda o monitoramento dos índices de amamentação das populações.

Prevalência de aleitamento materno exclusivo em crianças até 4 meses e desnutrição protéico calórica* em crianças menores de 1 ano, nas áreas cobertas pela Estratégia Saúde da Família, Brasil, 1999 a 2005**

Fonte: Sistema de Informação da Atenção Básica – SIAB – Base limpa.
* Criança cujo peso ficou abaixo do percentil 3 (curva inferior) da curva de peso por idade da Caderneta de Saúde da Criança.
** Dados até o mês 11/2005. Sujeito a modificações.
Prevalência (%) de aleitamento materno segundo tipo de aleitamento e idade da criança. Brasil, 1989, 1999 e 2008

Fonte: Pesquisa Nacional de Prevalência de Aleitamento Materno nas Capitais Brasileiras e Distrito Federal (I e II)

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