No caso brasileiro, a prevalência de déficit de peso é igual ou superior a 5% para homens com mais de 74 anos de idade (8,9%) e mulheres com menos de 30 anos (12,2% entre as 20 e 24 anos e 7,3% entre 25 e 29 anos). Entre os homens adultos, em geral, o déficit de peso é sempre inferior a 5% em todas as regiões do país, variando de 2% no Sul a 3,5% no Nordeste, sendo ligeiramente maior no meio rural, ainda que, em nenhum caso, supere os 5%. Na população feminina, as taxas variam de 3,7% no Sul a 6,2% no Nordeste e Centro-Oeste. No meio rural, alcança 3,6% no Sul e é de 5,1% no Norte. Nas áreas rurais do Nordeste, a prevalência de déficit de peso alcança 7,2 das mulheres adultas, no Sudeste, 6,2 % e no Centro-Oeste, 6,3%, indicando, nos três casos, baixa exposição à desnutrição.
O déficit de peso diminui entre homens e mulheres à medida que os rendimentos aumentam. No caso da população masculina, é de 4,5% quando os rendimentos per capita são iguais ou inferiores a ¼ de salário-mínimo e de 1,3 % para os rendimentos superiores a 5 salários-mínimos per capita. Já entre as mulheres, são próximos a 5% quando os rendimentos são menores que dois salários-mínimos per capita e de 8,5% quando o rendimento per capita é inferior a ¼ de salário mínimo.
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